quinta-feira, 30 de julho de 2009

Mata Atlântica, até quando?

Por: Natália Falcón



Essa vai diretamente para os moradores de Salvador, para alertar (os poucos que ainda não se alarmaram) da triste situação (para não falar calamitosa), em que se encontram os resquícios de Mata Atlântica, uma das mais importantes áreas ambientais da cidade, situada na Avenida Paralela.

A tão esperada proteção integral da área que viria da revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) há muito foi frustrada, e as perspectivas não são animadoras nem para os mais otimistas, nada mais foi dito sobre a preservação do bioma, a mentalidade vigente (principalmente a do secretário de planejamento do atual prefeito) é a de uma avenida, cuja área é propicia a expansão urbana, e consideram a questão ambiental nada mais que um entrave para o desenvolvimento, o que renega o papel de segundo plano para a mata, que dá lugar a cada vez mais empreendimentos mobiliários, que continuam sendo autorizados.

A área abriga diversas espécies, muitas em extinção, da fauna e da flora, e as construções estão disputando o espaço com esses exemplares (jibóias, barbeiros, lagartos etc.) que estão invadindo prédios e ameaçando diretamente o bem-estar de pessoas que indiretamente colaboraram com destruição do habitat desses animais.

Cerca de 90% da formação original da Mata Atlântica já foi devastada, e seus vários estágios em regeneração cuja proteção deveria ser diferenciada, não contam com proteção alguma, o que está acontecendo é para o proveito único das construtoras, e extremamente danoso para a cidade. Com a preservação das áreas verdes quem tem a ganhar é a coletividade, e para os que crêem na sustentabilidade, o futuro agradece.

Greenpeace subiu no telhado da HP


Por: Julio César

Ativistas do Greenpeace escalaram a sede mundial da HP, na Califórnia, e pintaram no teto da empresa a mensagem: “produtos perigosos”. A mensagem foi escrita com tinta atóxica para uso infantil em uma área de mais de três quilômetros - o equivalente a duas quadras de basquete e meia. A ação tem o objetivo de pressionar a HP a não usar produtos tóxicos na fabricação de seus produtos. As filiais da China e da Holanda também foram alvo de protestos.
Há anos a HP tem feito promessas de eliminar os produtos tóxicos sem tomar medidas práticas, se colocando, assim, na contra-mão das tendências do mercado. As novas linhas de computador da Apple são praticamente livres de PVC, mercúrio e retardantes de chama brominada, além do uso de telas de cristal livres de arsênico. Substâncias como essas causam sérios problemas de poluição e colocam em risco os trabalhadores das fábricas e as pessoas que vivem de catar restos de lixo eletrônico.


terça-feira, 28 de julho de 2009

OCEANOS


Postado por: Luzia Brito

Com o aquecimento global, o planeta Terra esta sofrendo vários desastres ambientais e um deles é o derretimento das calotas polares que ocasionam o aumento do nível do mar, a acidificação dos corais, entre outros problemas que também ocasiona um grande desequilíbrio ambiental e ameaça de extinção das espécies marinhas e terrestres.

O Planeta Terra possui 71% de água do mar, ou seja, a maior parte da terra é coberta pelos oceanos, e 50 % do oxigênio que respiramos vem dos oceanos, eles também são responsáveis por amortecer os impactos do aquecimento global. Porém devido à falta de preocupação em cuidar dos oceanos, não há como cumprir o papel de amortecedor das mudanças climáticas se ele não estiver saudável para isso.

Cerca de 77% dos poluentes despejados vêm de fontes terrestres e tendem a se concentrar nas regiões costeiras, justamente o habitat marinho mais vulnerável, e também o mais habitado por seres humanos. A população que mora no litoral ou nele passeia nos finais de semana e feriados é uma das grandes responsáveis pelo lixo que acaba se depositando no fundo do mar. Produzimos cada vez mais lixo e nos descartamos dele com uma velocidade cada vez maior.

A população brasileira não tem um compromisso com a preservação do oceano, fazendo com que este muitas vezes sirva de lixão, banhistas, donos de barracas de praias costumam utilizar as praias sem a devida preocupação de que se não há preservar, não poderão usufruir delas no decorrer dos anos. Por este motivo nos do Grupo de Voluntários do Greenpeace aqui em Salvador iniciamos um projeto desde novembro de 2008, cujo intitulamos de Limpeza de Praia, fazendo um trabalho de sensibilização nas praias, para que as pessoas que têm seus momentos de ócio se conscientizem que também é necessário preservar os oceanos que serve como fonte de lazer, economia e renda para a população mundial. Desejamos assim alcançar o maior número de pessoas fazendo-as repensar seus hábitos e que encontremos as praias menos sujas a cada limpeza que formos fazer. Para isso temos trabalhado com esmero, porque já entendemos que Salvar o Planeta é Agora ou Agora!

Convidamos você que se interessa pelas causas ambientais e pela preservação do oceano brasileiro a participar de nossa Limpeza de Praias que acontece 1 vez por mês no Porto da Barra e assim com o decorrer do tempo estenderemos por toda Orla de Salvador. Se quiser participar desta atividade o calendário será publicado no blog é só ficar de olho!


Fontes Pesquisadas:

GONÇALVES, Leandra. Á Deriva: um panorama dos mares brasileiros. Greenpeace: São Paulo, 2008.

Poluição nos Mares. Disponível em:
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./agua/salgada/index.html&conteudo=./agua/salgada/artigos/poluicaomar.html

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Rir ou chorar?


Por: Julio César

Essa matéria realmente não poderia deixar de ser postada.


O governador de Rondônia, Ivo Cassol, quer transformar 50 mil hectares de floresta, que ficam numa área que será alagada devido às obras das usinas hidrelétricas do Rio Madeira, em carvão. A idéia é fazer com que essa iniciativa vire uma atividade econômica para empregar as pessoas que migraram para o estado como mão-de-obra obras das usinas. O governador ainda diz: “empresas siderúrgicas do Brasil poderão adquirir esse carvão, mas, volto à dizer, que o mais viável para o Estado é de que essas empresas se instalem aqui”. Se a moda pega...

domingo, 26 de julho de 2009

CONSUMO CONSCIENTE



Por: Carolina Sapucaia

Não há como negar a participação do homem na destruição do planeta. Ou seja, a nossa participação. Apesar de nos sentirmos impotentes, muitas vezes nossas pequenas ações podem ter um grande impacto. Afinal de contas, de nada adianta apenas reclamar da falta de iniciativa dos governantes quando nós mesmos estamos tão parados quanto eles.
A contribuição inicial de cada um pode ser significante com um ato feito automaticamente todos os dias: o consumo. A solução de muitos problemas está no simples ato de refletir e adotar uma postura de consumo consciente.
Bens duráveis como aparelhos eletrônicos, automóveis, equipamentos etc, assim como os não-duráveis: roupas, alimentos, brinquedos e outros, só passam a ser o grande vilão da história quando fazemos a escolha errada.
É fato: vivemos hoje no mundo do “consumo” e, é quase impossível não se deixar seduzir por uma roupa nova, um artigo de decoração, um carro do ano, ou aquela engenhoca ‘mil em um’ que mais parece ter saído de um filme de ficção científica. Porém, é preciso ter calma na hora da compra. Escolhas certas são tão benéficas para meio ambiente quanto para o bolso.
O mercado vende a idéia do ‘bem estar material’, para se viver feliz é preciso ter bens, seja eles quais forem, mas, a compra deve ser constante. A grande ironia dessa história é que, apesar de viver comprando, o homem ainda não saber comprar.
O preço do produto não deve ser fator decisivo para sua compra. A empresa deve ser legal e o produto de qualidade. O consumo desenfreado e mal informado, ainda hoje, é um dos causadores da exploração infantil no mundo. A marca da roupa não deve dizer se lhe dará status ou não, e sim, que ela passou por processos ecologicamente corretos desde a extração de suas matérias primas à destinação dos resíduos de sua fabricação. O alimento que fará parte do seu prato deverá ser rico em proteínas, não em ‘veneno’ - desde a comercialização de alimentos transgênicos, a taxa de agrotóxico aumentou em até 50 vezes no produto, permitido pela própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), causando um grande mal para saúde humana e para a natureza. O seu carro despeja junto com outros em todo país, toneladas de gases causadores do efeito estufa por ano, agora, faça este cálculo em escala global. Roupas, carros e até mesmo brinquedos quando comprados desnecessariamente brevemente farão parte da grande família chamada ‘lixão’, junto com todas as embalagens e saquinhos plásticos que aceitamos na hora da compra.
Definitivamente não sabemos comprar, reciclar, muito menos reaproveitar. Contudo, é preciso fazer a escolha certa. Ser um consumidor consciente é refletir sobre suas escolhas e procurar, no seu cotidiano, fazer opções por produtos e serviços que tenham características mais sustentáveis.
O bom disso tudo é que é fácil. Tente e comprove. Comece evitando o desperdício de alimentos, escolha produtos eletrônicos mais econômicos, dê prioridade a alimentos orgânicos, recicle e use sacolas retornáveis, você verá que um futuro melhor para o planeta não depende só dos nossos governantes. “Use a cabeça. Mexa-se”.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Vem aí o Rainbow Warrior III

Por: Julio César

O veleiro, que será entregue pouco antes das comemorações dos 40 anos da organização, foi projetado com a última tecnologia ecologicamente correta disponível e sua construção está diretamente ligada ao maior desafio imposto à humanidade nos últimos tempos: o combate ao aquecimento global.
São Paulo (SP), Brasil — Construído com a última tecnologia ecologicamente correta disponível, a nova embarcação se une à nossa frota em 2011.
Foi assinado hoje, por Gerd Leipold, diretor-executivo do Greenpeace Internacional, o contrato que dará início à construção do Rainbow Warrior III. O veleiro, que será entregue pouco antes das comemorações dos 40 anos da organização, foi projetado com a última tecnologia ecologicamente correta disponível e sua construção está diretamente ligada ao maior desafio imposto à humanidade nos últimos tempos: o combate ao aquecimento global.
A Frota Verde
A história do Greenpeace começou nos mares. O primeiro Rainbow Warrior era uma antiga traineira, que foi reformada a partir de 1977. Com seus 43,92 metros de comprimento e 8,42 de largura, defendeu o meio ambiente em campanhas memoráveis por sete anos - até ser bombardeado e afundado pelo serviço secreto francês em 1985.O novo "Rainbow Warrior", um veleiro a motor, foi comprado pelo Greenpeace em 1987 para substituir o antigo navio. Hoje, com 52 anos de uso e 20 anos de campanha junto ao Greenpeace, o Rainbow Warrior II precisará ser inutilizado devido ao tempo. Seu substituto foi projetado pela Gerard Dijkstra, empresa holandesa especializada em engenharia naval e será construído pela Fassmer, construtora de navios localizada em Bremem, Alemanha.É a primeira vez que a organização opta pela construção de um novo navio, em vez de reformar uma embarcação já utilizada. Isso porque, mesmo em épocas de crise financeira global, o Greenpeace acredita que vale a pena investir em uma embarcação de alta tecnologia e desempenho, que tenha como prioridade a proteção ao meio ambiente. “O Greenpeace vem pedindo aos governos internacionais que invistam em decisões ambientalmente corretas para combater o aquecimento global. Se é o correto a ser feito por eles, é também correto a ser feitos por nós.”, explicou Gerd.O Rainbow Warrior III será prioritariamente um veleiro (usando energia dos ventos no lugar de combustíveis fósseis), com a opção de mudar suas operações para motor, no caso de condições climáticas adversas, por exemplo. Toda a engenharia foi projetada para ser eficiente energeticamente, e o casco foi desenhado para proporcionar o máximo de aproveitamento do combustível. O calor criado pelos geradores será reaproveitado no aquecimento da água utilizada a bordo e para o pré-aquecimento das máquinas.Seu primeiro pedaço de aço não será forjado antes do início de 2010, mas as preparações para a construção já iniciaram e o navio será entregue em 2011 – no aniversário de 40 anos do Greenpeace. “O Rainbow Warrior é um sinônimo da palavra Greenpeace. Ele não é apenas uma plataforma de trabalho, é também uma fonte de inspiração no mundo todo para que as pessoas comecem a mudar o que está a sua volta. Em uma época ameaçada pelos impactos do aquecimento global, essa inspiração é mais do que bem-vinda.”, disse Gerd Leipold, diretor-executivo do Greenpeace Internacional.Assista ao vídeo promocional de lançamento:
Interatividade virtualSerá lançado, no início de 2010 uma versão virtual do Rainbow Warrior III, em colaboração com a VSTEP, empresa que produziu o “Ship Simulator”, um jogo para computador que simula navegações. Desenhado para reproduzir fielmente nossos navios, os jogadores poderão, em seus PCs, navegar com diferentes condições climáticas e simular ações do Greenpeace como parar um teste nuclear, salvar baleias e proteger a região Antártica. O jogo também permitirá a brincadeira entre várias pessoas simultaneamente, sempre no formato online. Além do Rainbow Warrior III, será possível jogar com o Esperanza e com o bote Billy G. Assista a uma animação do jogo aqui.

Em breve, também estará disponível uma câmera remota, para acompanhar a construção do navio.Participe!
Assine nossa petição e torne-se um ativista pelo clima, cobrando do governo uma posição efetiva sobre as mudanças climáticas na reunião de Copenhagen, em dezembro desse ano. Você também receberá boletins informativos sobre a construção do navio e nossas campanhas.

http://www.greenpeace.org/brasil/institucional/noticias/vem-a-o-rainbow-warrior-iii

quinta-feira, 2 de julho de 2009

02 de Julho – Independência da Bahia

Por | Júlio César e Thiago José

Feriado para alguns, dia de atividade para os Voluntários do Greenpeace em Salvador, que pelo terceiro ano consecutivo marcou presença no 2 de Julho – data cívica e marco histórico para o povo brasileiro.



A caminhada durante o cortejo foi tranqüila, porém tivemos momentos conturbados por conta de partidos políticos. Levamos ao público informações sobre a questão nuclear e Caetité. Este ano conseguimos que o Caveira Guy entregasse o relatório sobre Caetité em mãos do Governador do estado e do prefeito de Salvador.



Durante o circuito tiramos dúvidas da população com o apoio especial do nosso casal Caveira Guy. Contamos ainda com a participação do GAMBA (Grupo ambientalista da Bahia).



Encerramos a atividade na Praça da Sé, onde nos reunimos com uma segunda equipe de voluntários, que estiveram coletando centenas de assinaturas para a COP 15 e conscientizando as pessoas sobre a necessidade de reduzirmos os impactos que causamos ao meio ambiente. Contudo, percebemos um costume típico da população brasileira, sair sem documento de identidade. Por conta disso perdemos várias assinaturas para a petição, uma vez que muitos estavam sem documentação necessária para validação da mesma. Além das petições fizemos pinturas em dezenas de crianças.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Por: Natália Falcón



Essa vai diretamente para os moradores de Salvador, para alertar (os poucos que ainda não se alarmaram) da triste situação (para não falar calamitosa), em que se encontram os resquícios de Mata Atlântica, uma das mais importantes áreas ambientais da cidade, situada na Avenida Paralela.

A tão esperada proteção integral da área que viria da revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU) há muito foi frustrada, e as perspectivas não são animadoras nem para os mais otimistas, nada mais foi dito sobre a preservação do bioma, a mentalidade vigente (principalmente a do secretário de planejamento do atual prefeito) é a de uma avenida, cuja área é propicia a expansão urbana, e consideram a questão ambiental nada mais que um entrave para o desenvolvimento, o que renega o papel de segundo plano para a mata, que dá lugar a cada vez mais empreendimentos mobiliários, que continuam sendo autorizados.

A área abriga diversas espécies, muitas em extinção, da fauna e da flora, e as construções estão disputando o espaço com esses exemplares (jibóias, barbeiros, lagartos etc.) que estão invadindo prédios e ameaçando diretamente o bem-estar de pessoas que indiretamente colaboraram com destruição do habitat desses animais.

Cerca de 90% da formação original da Mata Atlântica já foi devastada, e seus vários estágios em regeneração cuja proteção deveria ser diferenciada, não contam com proteção alguma, o que está acontecendo é para o proveito único das construtoras, e extremamente danoso para a cidade. Com a preservação das áreas verdes quem tem a ganhar é a coletividade, e para os que crêem na sustentabilidade, o futuro agradece.


Por: Julio César

Ativistas do Greenpeace escalaram a sede mundial da HP, na Califórnia, e pintaram no teto da empresa a mensagem: “produtos perigosos”. A mensagem foi escrita com tinta atóxica para uso infantil em uma área de mais de três quilômetros - o equivalente a duas quadras de basquete e meia. A ação tem o objetivo de pressionar a HP a não usar produtos tóxicos na fabricação de seus produtos. As filiais da China e da Holanda também foram alvo de protestos.
Há anos a HP tem feito promessas de eliminar os produtos tóxicos sem tomar medidas práticas, se colocando, assim, na contra-mão das tendências do mercado. As novas linhas de computador da Apple são praticamente livres de PVC, mercúrio e retardantes de chama brominada, além do uso de telas de cristal livres de arsênico. Substâncias como essas causam sérios problemas de poluição e colocam em risco os trabalhadores das fábricas e as pessoas que vivem de catar restos de lixo eletrônico.


terça-feira, 28 de julho de 2009


Postado por: Luzia Brito

Com o aquecimento global, o planeta Terra esta sofrendo vários desastres ambientais e um deles é o derretimento das calotas polares que ocasionam o aumento do nível do mar, a acidificação dos corais, entre outros problemas que também ocasiona um grande desequilíbrio ambiental e ameaça de extinção das espécies marinhas e terrestres.

O Planeta Terra possui 71% de água do mar, ou seja, a maior parte da terra é coberta pelos oceanos, e 50 % do oxigênio que respiramos vem dos oceanos, eles também são responsáveis por amortecer os impactos do aquecimento global. Porém devido à falta de preocupação em cuidar dos oceanos, não há como cumprir o papel de amortecedor das mudanças climáticas se ele não estiver saudável para isso.

Cerca de 77% dos poluentes despejados vêm de fontes terrestres e tendem a se concentrar nas regiões costeiras, justamente o habitat marinho mais vulnerável, e também o mais habitado por seres humanos. A população que mora no litoral ou nele passeia nos finais de semana e feriados é uma das grandes responsáveis pelo lixo que acaba se depositando no fundo do mar. Produzimos cada vez mais lixo e nos descartamos dele com uma velocidade cada vez maior.

A população brasileira não tem um compromisso com a preservação do oceano, fazendo com que este muitas vezes sirva de lixão, banhistas, donos de barracas de praias costumam utilizar as praias sem a devida preocupação de que se não há preservar, não poderão usufruir delas no decorrer dos anos. Por este motivo nos do Grupo de Voluntários do Greenpeace aqui em Salvador iniciamos um projeto desde novembro de 2008, cujo intitulamos de Limpeza de Praia, fazendo um trabalho de sensibilização nas praias, para que as pessoas que têm seus momentos de ócio se conscientizem que também é necessário preservar os oceanos que serve como fonte de lazer, economia e renda para a população mundial. Desejamos assim alcançar o maior número de pessoas fazendo-as repensar seus hábitos e que encontremos as praias menos sujas a cada limpeza que formos fazer. Para isso temos trabalhado com esmero, porque já entendemos que Salvar o Planeta é Agora ou Agora!

Convidamos você que se interessa pelas causas ambientais e pela preservação do oceano brasileiro a participar de nossa Limpeza de Praias que acontece 1 vez por mês no Porto da Barra e assim com o decorrer do tempo estenderemos por toda Orla de Salvador. Se quiser participar desta atividade o calendário será publicado no blog é só ficar de olho!


Fontes Pesquisadas:

GONÇALVES, Leandra. Á Deriva: um panorama dos mares brasileiros. Greenpeace: São Paulo, 2008.

Poluição nos Mares. Disponível em:
http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./agua/salgada/index.html&conteudo=./agua/salgada/artigos/poluicaomar.html

segunda-feira, 27 de julho de 2009


Por: Julio César

Essa matéria realmente não poderia deixar de ser postada.


O governador de Rondônia, Ivo Cassol, quer transformar 50 mil hectares de floresta, que ficam numa área que será alagada devido às obras das usinas hidrelétricas do Rio Madeira, em carvão. A idéia é fazer com que essa iniciativa vire uma atividade econômica para empregar as pessoas que migraram para o estado como mão-de-obra obras das usinas. O governador ainda diz: “empresas siderúrgicas do Brasil poderão adquirir esse carvão, mas, volto à dizer, que o mais viável para o Estado é de que essas empresas se instalem aqui”. Se a moda pega...

domingo, 26 de julho de 2009



Por: Carolina Sapucaia

Não há como negar a participação do homem na destruição do planeta. Ou seja, a nossa participação. Apesar de nos sentirmos impotentes, muitas vezes nossas pequenas ações podem ter um grande impacto. Afinal de contas, de nada adianta apenas reclamar da falta de iniciativa dos governantes quando nós mesmos estamos tão parados quanto eles.
A contribuição inicial de cada um pode ser significante com um ato feito automaticamente todos os dias: o consumo. A solução de muitos problemas está no simples ato de refletir e adotar uma postura de consumo consciente.
Bens duráveis como aparelhos eletrônicos, automóveis, equipamentos etc, assim como os não-duráveis: roupas, alimentos, brinquedos e outros, só passam a ser o grande vilão da história quando fazemos a escolha errada.
É fato: vivemos hoje no mundo do “consumo” e, é quase impossível não se deixar seduzir por uma roupa nova, um artigo de decoração, um carro do ano, ou aquela engenhoca ‘mil em um’ que mais parece ter saído de um filme de ficção científica. Porém, é preciso ter calma na hora da compra. Escolhas certas são tão benéficas para meio ambiente quanto para o bolso.
O mercado vende a idéia do ‘bem estar material’, para se viver feliz é preciso ter bens, seja eles quais forem, mas, a compra deve ser constante. A grande ironia dessa história é que, apesar de viver comprando, o homem ainda não saber comprar.
O preço do produto não deve ser fator decisivo para sua compra. A empresa deve ser legal e o produto de qualidade. O consumo desenfreado e mal informado, ainda hoje, é um dos causadores da exploração infantil no mundo. A marca da roupa não deve dizer se lhe dará status ou não, e sim, que ela passou por processos ecologicamente corretos desde a extração de suas matérias primas à destinação dos resíduos de sua fabricação. O alimento que fará parte do seu prato deverá ser rico em proteínas, não em ‘veneno’ - desde a comercialização de alimentos transgênicos, a taxa de agrotóxico aumentou em até 50 vezes no produto, permitido pela própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), causando um grande mal para saúde humana e para a natureza. O seu carro despeja junto com outros em todo país, toneladas de gases causadores do efeito estufa por ano, agora, faça este cálculo em escala global. Roupas, carros e até mesmo brinquedos quando comprados desnecessariamente brevemente farão parte da grande família chamada ‘lixão’, junto com todas as embalagens e saquinhos plásticos que aceitamos na hora da compra.
Definitivamente não sabemos comprar, reciclar, muito menos reaproveitar. Contudo, é preciso fazer a escolha certa. Ser um consumidor consciente é refletir sobre suas escolhas e procurar, no seu cotidiano, fazer opções por produtos e serviços que tenham características mais sustentáveis.
O bom disso tudo é que é fácil. Tente e comprove. Comece evitando o desperdício de alimentos, escolha produtos eletrônicos mais econômicos, dê prioridade a alimentos orgânicos, recicle e use sacolas retornáveis, você verá que um futuro melhor para o planeta não depende só dos nossos governantes. “Use a cabeça. Mexa-se”.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Por: Julio César

O veleiro, que será entregue pouco antes das comemorações dos 40 anos da organização, foi projetado com a última tecnologia ecologicamente correta disponível e sua construção está diretamente ligada ao maior desafio imposto à humanidade nos últimos tempos: o combate ao aquecimento global.
São Paulo (SP), Brasil — Construído com a última tecnologia ecologicamente correta disponível, a nova embarcação se une à nossa frota em 2011.
Foi assinado hoje, por Gerd Leipold, diretor-executivo do Greenpeace Internacional, o contrato que dará início à construção do Rainbow Warrior III. O veleiro, que será entregue pouco antes das comemorações dos 40 anos da organização, foi projetado com a última tecnologia ecologicamente correta disponível e sua construção está diretamente ligada ao maior desafio imposto à humanidade nos últimos tempos: o combate ao aquecimento global.
A Frota Verde
A história do Greenpeace começou nos mares. O primeiro Rainbow Warrior era uma antiga traineira, que foi reformada a partir de 1977. Com seus 43,92 metros de comprimento e 8,42 de largura, defendeu o meio ambiente em campanhas memoráveis por sete anos - até ser bombardeado e afundado pelo serviço secreto francês em 1985.O novo "Rainbow Warrior", um veleiro a motor, foi comprado pelo Greenpeace em 1987 para substituir o antigo navio. Hoje, com 52 anos de uso e 20 anos de campanha junto ao Greenpeace, o Rainbow Warrior II precisará ser inutilizado devido ao tempo. Seu substituto foi projetado pela Gerard Dijkstra, empresa holandesa especializada em engenharia naval e será construído pela Fassmer, construtora de navios localizada em Bremem, Alemanha.É a primeira vez que a organização opta pela construção de um novo navio, em vez de reformar uma embarcação já utilizada. Isso porque, mesmo em épocas de crise financeira global, o Greenpeace acredita que vale a pena investir em uma embarcação de alta tecnologia e desempenho, que tenha como prioridade a proteção ao meio ambiente. “O Greenpeace vem pedindo aos governos internacionais que invistam em decisões ambientalmente corretas para combater o aquecimento global. Se é o correto a ser feito por eles, é também correto a ser feitos por nós.”, explicou Gerd.O Rainbow Warrior III será prioritariamente um veleiro (usando energia dos ventos no lugar de combustíveis fósseis), com a opção de mudar suas operações para motor, no caso de condições climáticas adversas, por exemplo. Toda a engenharia foi projetada para ser eficiente energeticamente, e o casco foi desenhado para proporcionar o máximo de aproveitamento do combustível. O calor criado pelos geradores será reaproveitado no aquecimento da água utilizada a bordo e para o pré-aquecimento das máquinas.Seu primeiro pedaço de aço não será forjado antes do início de 2010, mas as preparações para a construção já iniciaram e o navio será entregue em 2011 – no aniversário de 40 anos do Greenpeace. “O Rainbow Warrior é um sinônimo da palavra Greenpeace. Ele não é apenas uma plataforma de trabalho, é também uma fonte de inspiração no mundo todo para que as pessoas comecem a mudar o que está a sua volta. Em uma época ameaçada pelos impactos do aquecimento global, essa inspiração é mais do que bem-vinda.”, disse Gerd Leipold, diretor-executivo do Greenpeace Internacional.Assista ao vídeo promocional de lançamento:
Interatividade virtualSerá lançado, no início de 2010 uma versão virtual do Rainbow Warrior III, em colaboração com a VSTEP, empresa que produziu o “Ship Simulator”, um jogo para computador que simula navegações. Desenhado para reproduzir fielmente nossos navios, os jogadores poderão, em seus PCs, navegar com diferentes condições climáticas e simular ações do Greenpeace como parar um teste nuclear, salvar baleias e proteger a região Antártica. O jogo também permitirá a brincadeira entre várias pessoas simultaneamente, sempre no formato online. Além do Rainbow Warrior III, será possível jogar com o Esperanza e com o bote Billy G. Assista a uma animação do jogo aqui.

Em breve, também estará disponível uma câmera remota, para acompanhar a construção do navio.Participe!
Assine nossa petição e torne-se um ativista pelo clima, cobrando do governo uma posição efetiva sobre as mudanças climáticas na reunião de Copenhagen, em dezembro desse ano. Você também receberá boletins informativos sobre a construção do navio e nossas campanhas.

http://www.greenpeace.org/brasil/institucional/noticias/vem-a-o-rainbow-warrior-iii

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Por | Júlio César e Thiago José

Feriado para alguns, dia de atividade para os Voluntários do Greenpeace em Salvador, que pelo terceiro ano consecutivo marcou presença no 2 de Julho – data cívica e marco histórico para o povo brasileiro.



A caminhada durante o cortejo foi tranqüila, porém tivemos momentos conturbados por conta de partidos políticos. Levamos ao público informações sobre a questão nuclear e Caetité. Este ano conseguimos que o Caveira Guy entregasse o relatório sobre Caetité em mãos do Governador do estado e do prefeito de Salvador.



Durante o circuito tiramos dúvidas da população com o apoio especial do nosso casal Caveira Guy. Contamos ainda com a participação do GAMBA (Grupo ambientalista da Bahia).



Encerramos a atividade na Praça da Sé, onde nos reunimos com uma segunda equipe de voluntários, que estiveram coletando centenas de assinaturas para a COP 15 e conscientizando as pessoas sobre a necessidade de reduzirmos os impactos que causamos ao meio ambiente. Contudo, percebemos um costume típico da população brasileira, sair sem documento de identidade. Por conta disso perdemos várias assinaturas para a petição, uma vez que muitos estavam sem documentação necessária para validação da mesma. Além das petições fizemos pinturas em dezenas de crianças.