domingo, 30 de maio de 2010

Palestra para Escoteiros




Por : Natália Falcón


No Sábado (29 de Maio) pela tarde, o Grupo de Escoteiro Duque de Caxias recebeu a visita de voluntários do Greenpeace em Salvador, foi apresentada para os escoteiros uma palestra ministrada pela voluntária Daniele Miranda, onde foram esclarecidos conceitos como consumo consciente e sustentabilidade.

O Grupo de Escoteiros recebeu super bem os voluntários, aproximadamente 50 pessoas (crianças, adolescentes e adultos) assistiram à palestra, que ocorreu de forma descontraída com todos sentados no chão e participando. A tarde foi proveitosa todos puderam saber mais sobre as campanhas do Greenpeace, sobre o modo como a organização age, e sobre como cada um pode adaptar hábitos e comportamentos de forma a não impactar negativamente o meio ambiente.

O encontro terminou de modo promissor, os coordenadores do Grupo de Escoteiros se motivaram a chamar os voluntários para outras atividades, assim como o convite para que os escoteiros se engajem na Atividade de Limpeza de Praia foi aceito. Ter uma relação harmônica com a natureza é apenas uma característica comum aos dois grupos, que unidos podem propagar ainda mais a importância da preservação ambiental e como cada um tem seu papel nessa missão.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Homem Motosserra nas ruas de Salvador


Por: Raphael Cunha

Nesta quarta-feira, o Grupo de Voluntários do Greenpeace de Salvador foi às ruas para mais uma missão importantíssima: barrar a reforma do Código Florestal, liderada por Aldo Rebelo, através do recolhimento de assinaturas contra essel ato.

As reformas em questão são precipitadas e não estão de acordo com a força-tarefa de diminuir os crimes ambientais em nossa floresta. Pelo contrário, andam na contramão.

A presença do anti-herói, Homem Motosserra, encenada pelo voluntário Leonardo, chamou a atenção de transeuntes e motoristas, o que tornou a atividade muito mais tranqüila, e as pessoas espontaneamente participavam da dinâmica, e de uma forma divertida tomavam conhecimento do problema que assombra o nosso verde.

Durante a atividade foram coletadas 327 assinaturas, regadas a muita informação e esclarecimento, mesmo em meio a pessoas apressadas e atentas aos ônibus que chegavam e partiam a todo o momento. Mas o interesse pela proteção do nosso meio ambiente prevaleceu. Foi assim que ocorreu mais uma atividade de sucesso em Salvador.

Palestra em Abrantes

Por: Elissama Oliveira


No dia 27 de maio o Greenpeace marcou presença na escola Estadual de Vilas de Abrantes na programação da semana de meio ambiente. A voluntária Elissama Oliveira ministrou a palestra de Oceanos com apoio dos voluntarios Patricia Matos e Leonardo Lucas ,e mostrou aos alunos a importância e urgência na preservação dos nossos mares.
Outras Organizações marcaram presença como o Projeto Tamar, Instituto de Baleia Jubarte e ONGs de defesa de animais. Iniciada no dia 26, a programação da escola contou com criação de minhocário, composteira, horta, palestras, apresentação teatral e encerramento com uma manifestação cultural local acompanhada pelos estudantes exibindo faixas com o tema ambiental.
A atividade com certeza foi de grande importância não só para os estudantes mais para a comunidade como um todo, tendo em vista a carência de informações e a própria localização - próximo ao mar e grande área de uso rural.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Empresas ignoram riscos da perda da biodiversidade

Postado por: Julio César

Recursos que são oferecidos gratuitamente pelos ecossistemas, como água e ar limpos, polinização, remédios e solos férteis podem deixar de estar disponíveis se a atual taxa de degradação ambiental e de extinção de espécies se manter. Para compensar as perdas desses serviços, empresas e governos terão que gastar, segundo a consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), um valor de até US$ 4,5 trilhões. Se ao invés de deixar esse cenário virar realidade, fossem feitos investimentos em preservação hoje, o custo seria até 100 vezes menor. É o que afirma um estudo divulgado pela PwC neste sábado (22), dia internacional da diversidade biológica. O trabalho mostra como as principais companhias do mundo ignoram a perda da biodiversidade como algo que pode acarretar sérios prejuízos para elas mesmas. A PwC analisou dados públicos das 100 maiores empresas do planeta e descobriu que apenas duas identificam a perda da biodiversidade como um risco estratégico. Além disso, apenas 18 empresas fizeram alguma menção à biodiversidade em seus relatórios anuais e somente seis delas possuem metas para reduzir seus impactos nos ecossistemas.Esses dados são ainda mais alarmantes se for considerado que grande parte dessas companhias opera em setores como alimentos e mineração, sendo, portanto, intensamente relacionadas com a natureza. O relatório ouviu ainda 1100 executivos e descobriu que apenas 27% admitiram estar preocupados com a perda da biodiversidade, apesar de já existirem evidencias de que o problema causa prejuízos para diversos setores da economia. Os mais preocupados são justamente os empresários da África e América Latina, que se mostraram três vezes mais interessados no assunto do que os europeus e norte-americanos. “Ainda não está claro para os empresários os prejuízos que têm por causa da degradação ambiental. As empresas precisam começar a pensar nos ecossistemas como uma extensão de seus negócios, como se fossem partes de suas fábricas e equipamentos. Dessa forma, seria dado mais valor para os benefícios dos serviços ambientais”, explicou Jon Willians, analista da PwC.O estudo da PwC será incorporado a um grande relatório sobre biodiversidade que as Nações Unidas, em conjunto com institutos e empresas, está preparando para os próximos meses. O principal foco do documento estará em mostrar os prejuízos econômicos pela perda da biodiversidade e assim conseguir mobilizar os governos e a iniciativa privada para a questão.“Nós precisamos alterar a postura da humanidade e suas atitudes com relação à natureza: não encará-la como algo para ser conquistado, e sim algo para ser celebrado e vivido. Essa mudança de postura envolveria uma revolução na maneira em que os seres humanos fazem negócios, consumem e pensam suas vidas”, conclui um dos autores do estudo, o economista Pavan Sukhdev.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

CHEGOU A NOSSA HORA!



Por : Valma Fiscina

Nossas florestas estão em discussão na comissão especial, que analisa 11 propostas de alteração ao Código Florestal e à Lei de Crimes Ambientais da qual o Deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) é relator.

O grupo de voluntários de Salvador vai às ruas proteger as florestas de nosso país e com isso, convidam toda população para assinarem a petição a favor da proteção integral das florestas que restam em nosso solo. Contamos com vocês!!!

Programação:

Dia 22/05/2010

Local: MAM – Museu de Arte Moderna

Horário: 17:00 as 21:00h

Dia: 23/05/2010

Local: Farol da Barra

Horário: 15:00 as 19:00h


Dia: 26/05/2010

Local: Praça 02 de Julho (Campo Grande)

Horário: 15:00 as 19:00h

Dia: 05/06/2010

Local: Praça em frente ao Shopping Iguatemi

Horário: 09:00 as 12:00h

Dia: 06/06/2010

Local: Farol da Barra

Horário: 15:00 as 19:00h

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Direito Ambiental; voluntários mais capacitados!



Por: Natália Falcón


O Grupo de Voluntários do Greenpeace em Salvador teve o privilégio de assistir um curso sobre Meio Ambiente e o Direito Ambiental em toda sua abrangência. O curso aconteceu no sábado e foi ministrado pelo prof. Júlio Rocha, Dirigente Geral do Ingá- Instituto de Gestão das Águas e do Clima, e pela profa. Aidê Neves. Os voluntários tiraram dúvidas e receberam explicações sobre a questão ambiental pelo viés da Política e do Direito, foram expostas problemáticas ambientais por esses enfoques legais obscuros para grande parcela da população.

No curso foram abordados os mais diversos assuntos desde obras incompatíveis com a preservação ambiental até a energia nuclear e o seu fracasso. O prof. Júlio Rocha iniciou com uma abordagem sobre assuntos como, entre outros, o “ponto limite” no qual o planeta está chegando graças às mudanças climáticas, e as suas graves conseqüências para natureza, também sobre o esgotamento dos ecossistemas (Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia, Caatinga etc.) devido à intensa exploração insustentável, e também tratou de problemas locais da cidade de Salvador que envolvem agressões ao meio ambiente.

Na segunda parte do curso a profa. Aidê interpretou para os voluntários os aspectos mais particulares do Direito Ambiental, explicando todo o sistema que envolve essa política; a legislação, a diferença entre termos específicos, os crimes ambientais, a responsabilidade de reparação dos culpados, a importância da população civil intervir etc. As discussões sobre os Instrumentos na Política Nacional do Meio Ambiente e sobre os princípios das Leis Ambientais, sem dúvida acrescentaram muito aos voluntários presentes, que saíram mais informados sobre a temática ambiental de uma forma geral, desde a maneira como os impactos ambientais, em seus mais diversos graus, são tratados, até a importância de se ter uma sociedade esclarecida e acima de tudo engajada para intervir nas questões ambientais.




quarta-feira, 12 de maio de 2010

Sobre assombrações num país livre de latifúndios


Por: Natália Falcón

Num Fórum promovido pelo jornal Estado de S. Paulo, a presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e senadora, Kátia Abreu (DEM-TO), aproveitou o microfone para fazer uma das coisas que mais gosta: atacar o Código Florestal brasileiro e enaltecer o agronegócio. Segundo a senadora, há “assombrações criadas em torno do desmatamento que impedem o desenvolvimento” do país.

Falando assim, parece que tudo anda às mil maravilhas pela Amazônia e que o agronegócio está cambaleante. Na prática, porém, o que ocorre é justamente o contrário.

Enquanto o Brasil só faz crescer nas exportações de produtos agrícolas – já é o terceiro maior exportador mundial – a substituição de árvores por gado e soja, principalmente, não dão trégua. Os 17% de matas que o bioma perdeu foram embora nos últimos 40 anos, justamente quando os tratores do agrobusiness começaram a subir para a região. Dessa área, 80% estão sob as patas de bois. E a cada hora, uma área de floresta equivalente a um campo de futebol continua indo para o chão.

Apesar dos rios de lucro que esses números tem gerado ao agronegócio, no entanto, pouco ou nada chegou à população local e aos pequenos agricultores. A região permanece com um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano do país.

Mas isso Kátia não enxerga do alto de seu trono na CNA. Dali, aliás, ela não vê nem mesmo os latifúndios que se espalham em território nacional. “Não é verdade que haja concentração de terras no Brasil. Nos EUA, Canadá e Argentina há cerca de 2 milhões de propriedades rurais. No Brasil, na mesma área, há cinco milhões de propriedades”, garantiu.

Antes de terminar sua fala, ela insistiu que o Código Florestal precisa ser revisto. “Só na bíblia não se faz reforma”, argumentou, esquecendo-se de que a lei já foi repaginada em 1965 e sofreu inúmeras alterações depois disso, por meio de Medidas Provisórias.

Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Palestra


Por: Marco Calil


No dia 07/05, sábado passado, o voluntário Marco Calil, ministrou uma palestra sobre Clima, abordando os principais problemas climáticos, desde o efeito estufa, aquecimento global até as minimas coisas que podemos fazer no nosso dia-a-dia para evitar as mudanças climáticas. A palestra foi no Colégio Estadual Odorico Tavares, que fica localizado no bairro do Corredor da Vitória, fazendo parte de um trabalho de alguns alunos do curso de piscologia da Universidade Federal da Bahia, que promoveram diversos outras palestras e oficinas nesse mesmo dia, pois fazia parte do programa de sábados letivos.

A palestra teve inicio as 08h30min da manhã, com um público pequeno de apenas 10 pessoas. Mas com certeza foi algo bastante proveitoso, pois as pessoas presentes prestaram bastante atenção, e fizeram várias perguntas ao longo e ao término da palestra, que se deu por volta das 10h da manhã. O mais importante é que conseguimos atingir essas 10 pessoas e podemos sensibilizá-las para as questões climáticas que o nosso Planeta Terra está enfrentando e inspirá-las a passarem essas informações adiante e a mudarem de atitudes no seu dia-a-dia.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

MAIS UM Acidente na mina de Caetité!


Por: Natália Falcón

No último domingo, 2 de maio, mais um vazamento foi registrado na mina de urânio da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Caetité. O acidente foi causado pelo rompimento de uma tubulação durante a limpeza de uma das bacias. Segundo nota divulgada à imprensa local, “O incidente resultou no derramamento de parte desses precipitados contendo pequena concentração de urânio, sobre uma área controlada de terreno de argila compactada e brita,
de aproximadamente 70 m2.” A quantidade de urânio que vazou não foi informada.

A nota afirma que não houve danos ao meio ambiente - apesar de o trabalho de remoção dos precipitados ainda não ter sido finalizado. Informa também que seus trabalhadores usavam equipamentos de proteção adequados e não foram atingidos.

O relatório “Ciclo do Perigo”, lançado pelo Greenpeace em 2008 aponta que acidentes na mina são freqüentes. Foram verificados também problemas de segurança do trabalho para quem opera a mina: em agosto de 2008, um funcionário concursado da INB aceitou conversar com o Greenpeace, mas não quis ser identificado por receio de represálias. Ele é operador na produção de urânio e fez diversas acusações à empresa. Disse que o dosímetro utilizado para medir radiação ficou “quebrado por mais de seis meses e que as máscaras contra inalação de radionuclídeos estavam com filtros usados e com data de validade vencida”. Apenas um exemplo das condições de operação da mina.

A INB tentou esconder os acidentes por diversas vezes, o que no ano passado levou o IBAMA a aplicar uma multa de 1 milhão de reais na empresa. Desta vez, a INB informa que o IBAMA e a CNEN já foram notificados. Até agora, porém nenhum desses órgãos divulgou a extensão e gravidade do acidente.

Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/

domingo, 2 de maio de 2010

Limpeza de Praia, agora em Ondina!

Por : Natália Falcón


Neste sábado o grupo de voluntários do Greenpeace em Salvador iniciou uma nova etapa da atividade de Limpeza de Praias, dessa vez a atividade aconteceu em uma nova praia, Ondina. A meta é ficar em torno de quatro meses trabalhando com a coleta de lixo e conscientização dos banhistas, barraqueiros e vendedores ambulantes.

A praia encontra-se carente de assistência no que se refere ao lixo, nela existe um emissário (tubulação que lança esgoto no mar), e devido às correntes dejetos de outras praias muitas vezes vão parar na praia de Ondina. A atividade foi a primeira desde a seleção para novos voluntários, que compareceram em peso e fizeram toda a diferença.

A limpeza da praia de Ondina foi bem-sucedida, grande quantidade de lixo foi retirada, nove sacos (25 kg cada), até um pneu foi desenterrado. A sensibilização através da conversa com banhistas e barraqueiros também deu resultados, ficamos a par dos principais problemas da praia, nos apresentamos e pedimos sugestões para juntos tentar solucioná-los.

domingo, 30 de maio de 2010




Por : Natália Falcón


No Sábado (29 de Maio) pela tarde, o Grupo de Escoteiro Duque de Caxias recebeu a visita de voluntários do Greenpeace em Salvador, foi apresentada para os escoteiros uma palestra ministrada pela voluntária Daniele Miranda, onde foram esclarecidos conceitos como consumo consciente e sustentabilidade.

O Grupo de Escoteiros recebeu super bem os voluntários, aproximadamente 50 pessoas (crianças, adolescentes e adultos) assistiram à palestra, que ocorreu de forma descontraída com todos sentados no chão e participando. A tarde foi proveitosa todos puderam saber mais sobre as campanhas do Greenpeace, sobre o modo como a organização age, e sobre como cada um pode adaptar hábitos e comportamentos de forma a não impactar negativamente o meio ambiente.

O encontro terminou de modo promissor, os coordenadores do Grupo de Escoteiros se motivaram a chamar os voluntários para outras atividades, assim como o convite para que os escoteiros se engajem na Atividade de Limpeza de Praia foi aceito. Ter uma relação harmônica com a natureza é apenas uma característica comum aos dois grupos, que unidos podem propagar ainda mais a importância da preservação ambiental e como cada um tem seu papel nessa missão.

sexta-feira, 28 de maio de 2010


Por: Raphael Cunha

Nesta quarta-feira, o Grupo de Voluntários do Greenpeace de Salvador foi às ruas para mais uma missão importantíssima: barrar a reforma do Código Florestal, liderada por Aldo Rebelo, através do recolhimento de assinaturas contra essel ato.

As reformas em questão são precipitadas e não estão de acordo com a força-tarefa de diminuir os crimes ambientais em nossa floresta. Pelo contrário, andam na contramão.

A presença do anti-herói, Homem Motosserra, encenada pelo voluntário Leonardo, chamou a atenção de transeuntes e motoristas, o que tornou a atividade muito mais tranqüila, e as pessoas espontaneamente participavam da dinâmica, e de uma forma divertida tomavam conhecimento do problema que assombra o nosso verde.

Durante a atividade foram coletadas 327 assinaturas, regadas a muita informação e esclarecimento, mesmo em meio a pessoas apressadas e atentas aos ônibus que chegavam e partiam a todo o momento. Mas o interesse pela proteção do nosso meio ambiente prevaleceu. Foi assim que ocorreu mais uma atividade de sucesso em Salvador.

Por: Elissama Oliveira


No dia 27 de maio o Greenpeace marcou presença na escola Estadual de Vilas de Abrantes na programação da semana de meio ambiente. A voluntária Elissama Oliveira ministrou a palestra de Oceanos com apoio dos voluntarios Patricia Matos e Leonardo Lucas ,e mostrou aos alunos a importância e urgência na preservação dos nossos mares.
Outras Organizações marcaram presença como o Projeto Tamar, Instituto de Baleia Jubarte e ONGs de defesa de animais. Iniciada no dia 26, a programação da escola contou com criação de minhocário, composteira, horta, palestras, apresentação teatral e encerramento com uma manifestação cultural local acompanhada pelos estudantes exibindo faixas com o tema ambiental.
A atividade com certeza foi de grande importância não só para os estudantes mais para a comunidade como um todo, tendo em vista a carência de informações e a própria localização - próximo ao mar e grande área de uso rural.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Postado por: Julio César

Recursos que são oferecidos gratuitamente pelos ecossistemas, como água e ar limpos, polinização, remédios e solos férteis podem deixar de estar disponíveis se a atual taxa de degradação ambiental e de extinção de espécies se manter. Para compensar as perdas desses serviços, empresas e governos terão que gastar, segundo a consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), um valor de até US$ 4,5 trilhões. Se ao invés de deixar esse cenário virar realidade, fossem feitos investimentos em preservação hoje, o custo seria até 100 vezes menor. É o que afirma um estudo divulgado pela PwC neste sábado (22), dia internacional da diversidade biológica. O trabalho mostra como as principais companhias do mundo ignoram a perda da biodiversidade como algo que pode acarretar sérios prejuízos para elas mesmas. A PwC analisou dados públicos das 100 maiores empresas do planeta e descobriu que apenas duas identificam a perda da biodiversidade como um risco estratégico. Além disso, apenas 18 empresas fizeram alguma menção à biodiversidade em seus relatórios anuais e somente seis delas possuem metas para reduzir seus impactos nos ecossistemas.Esses dados são ainda mais alarmantes se for considerado que grande parte dessas companhias opera em setores como alimentos e mineração, sendo, portanto, intensamente relacionadas com a natureza. O relatório ouviu ainda 1100 executivos e descobriu que apenas 27% admitiram estar preocupados com a perda da biodiversidade, apesar de já existirem evidencias de que o problema causa prejuízos para diversos setores da economia. Os mais preocupados são justamente os empresários da África e América Latina, que se mostraram três vezes mais interessados no assunto do que os europeus e norte-americanos. “Ainda não está claro para os empresários os prejuízos que têm por causa da degradação ambiental. As empresas precisam começar a pensar nos ecossistemas como uma extensão de seus negócios, como se fossem partes de suas fábricas e equipamentos. Dessa forma, seria dado mais valor para os benefícios dos serviços ambientais”, explicou Jon Willians, analista da PwC.O estudo da PwC será incorporado a um grande relatório sobre biodiversidade que as Nações Unidas, em conjunto com institutos e empresas, está preparando para os próximos meses. O principal foco do documento estará em mostrar os prejuízos econômicos pela perda da biodiversidade e assim conseguir mobilizar os governos e a iniciativa privada para a questão.“Nós precisamos alterar a postura da humanidade e suas atitudes com relação à natureza: não encará-la como algo para ser conquistado, e sim algo para ser celebrado e vivido. Essa mudança de postura envolveria uma revolução na maneira em que os seres humanos fazem negócios, consumem e pensam suas vidas”, conclui um dos autores do estudo, o economista Pavan Sukhdev.

quarta-feira, 19 de maio de 2010



Por : Valma Fiscina

Nossas florestas estão em discussão na comissão especial, que analisa 11 propostas de alteração ao Código Florestal e à Lei de Crimes Ambientais da qual o Deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) é relator.

O grupo de voluntários de Salvador vai às ruas proteger as florestas de nosso país e com isso, convidam toda população para assinarem a petição a favor da proteção integral das florestas que restam em nosso solo. Contamos com vocês!!!

Programação:

Dia 22/05/2010

Local: MAM – Museu de Arte Moderna

Horário: 17:00 as 21:00h

Dia: 23/05/2010

Local: Farol da Barra

Horário: 15:00 as 19:00h


Dia: 26/05/2010

Local: Praça 02 de Julho (Campo Grande)

Horário: 15:00 as 19:00h

Dia: 05/06/2010

Local: Praça em frente ao Shopping Iguatemi

Horário: 09:00 as 12:00h

Dia: 06/06/2010

Local: Farol da Barra

Horário: 15:00 as 19:00h

segunda-feira, 17 de maio de 2010



Por: Natália Falcón


O Grupo de Voluntários do Greenpeace em Salvador teve o privilégio de assistir um curso sobre Meio Ambiente e o Direito Ambiental em toda sua abrangência. O curso aconteceu no sábado e foi ministrado pelo prof. Júlio Rocha, Dirigente Geral do Ingá- Instituto de Gestão das Águas e do Clima, e pela profa. Aidê Neves. Os voluntários tiraram dúvidas e receberam explicações sobre a questão ambiental pelo viés da Política e do Direito, foram expostas problemáticas ambientais por esses enfoques legais obscuros para grande parcela da população.

No curso foram abordados os mais diversos assuntos desde obras incompatíveis com a preservação ambiental até a energia nuclear e o seu fracasso. O prof. Júlio Rocha iniciou com uma abordagem sobre assuntos como, entre outros, o “ponto limite” no qual o planeta está chegando graças às mudanças climáticas, e as suas graves conseqüências para natureza, também sobre o esgotamento dos ecossistemas (Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia, Caatinga etc.) devido à intensa exploração insustentável, e também tratou de problemas locais da cidade de Salvador que envolvem agressões ao meio ambiente.

Na segunda parte do curso a profa. Aidê interpretou para os voluntários os aspectos mais particulares do Direito Ambiental, explicando todo o sistema que envolve essa política; a legislação, a diferença entre termos específicos, os crimes ambientais, a responsabilidade de reparação dos culpados, a importância da população civil intervir etc. As discussões sobre os Instrumentos na Política Nacional do Meio Ambiente e sobre os princípios das Leis Ambientais, sem dúvida acrescentaram muito aos voluntários presentes, que saíram mais informados sobre a temática ambiental de uma forma geral, desde a maneira como os impactos ambientais, em seus mais diversos graus, são tratados, até a importância de se ter uma sociedade esclarecida e acima de tudo engajada para intervir nas questões ambientais.




quarta-feira, 12 de maio de 2010


Por: Natália Falcón

Num Fórum promovido pelo jornal Estado de S. Paulo, a presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e senadora, Kátia Abreu (DEM-TO), aproveitou o microfone para fazer uma das coisas que mais gosta: atacar o Código Florestal brasileiro e enaltecer o agronegócio. Segundo a senadora, há “assombrações criadas em torno do desmatamento que impedem o desenvolvimento” do país.

Falando assim, parece que tudo anda às mil maravilhas pela Amazônia e que o agronegócio está cambaleante. Na prática, porém, o que ocorre é justamente o contrário.

Enquanto o Brasil só faz crescer nas exportações de produtos agrícolas – já é o terceiro maior exportador mundial – a substituição de árvores por gado e soja, principalmente, não dão trégua. Os 17% de matas que o bioma perdeu foram embora nos últimos 40 anos, justamente quando os tratores do agrobusiness começaram a subir para a região. Dessa área, 80% estão sob as patas de bois. E a cada hora, uma área de floresta equivalente a um campo de futebol continua indo para o chão.

Apesar dos rios de lucro que esses números tem gerado ao agronegócio, no entanto, pouco ou nada chegou à população local e aos pequenos agricultores. A região permanece com um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano do país.

Mas isso Kátia não enxerga do alto de seu trono na CNA. Dali, aliás, ela não vê nem mesmo os latifúndios que se espalham em território nacional. “Não é verdade que haja concentração de terras no Brasil. Nos EUA, Canadá e Argentina há cerca de 2 milhões de propriedades rurais. No Brasil, na mesma área, há cinco milhões de propriedades”, garantiu.

Antes de terminar sua fala, ela insistiu que o Código Florestal precisa ser revisto. “Só na bíblia não se faz reforma”, argumentou, esquecendo-se de que a lei já foi repaginada em 1965 e sofreu inúmeras alterações depois disso, por meio de Medidas Provisórias.

Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/

segunda-feira, 10 de maio de 2010


Por: Marco Calil


No dia 07/05, sábado passado, o voluntário Marco Calil, ministrou uma palestra sobre Clima, abordando os principais problemas climáticos, desde o efeito estufa, aquecimento global até as minimas coisas que podemos fazer no nosso dia-a-dia para evitar as mudanças climáticas. A palestra foi no Colégio Estadual Odorico Tavares, que fica localizado no bairro do Corredor da Vitória, fazendo parte de um trabalho de alguns alunos do curso de piscologia da Universidade Federal da Bahia, que promoveram diversos outras palestras e oficinas nesse mesmo dia, pois fazia parte do programa de sábados letivos.

A palestra teve inicio as 08h30min da manhã, com um público pequeno de apenas 10 pessoas. Mas com certeza foi algo bastante proveitoso, pois as pessoas presentes prestaram bastante atenção, e fizeram várias perguntas ao longo e ao término da palestra, que se deu por volta das 10h da manhã. O mais importante é que conseguimos atingir essas 10 pessoas e podemos sensibilizá-las para as questões climáticas que o nosso Planeta Terra está enfrentando e inspirá-las a passarem essas informações adiante e a mudarem de atitudes no seu dia-a-dia.

quarta-feira, 5 de maio de 2010


Por: Natália Falcón

No último domingo, 2 de maio, mais um vazamento foi registrado na mina de urânio da Indústrias Nucleares do Brasil (INB), em Caetité. O acidente foi causado pelo rompimento de uma tubulação durante a limpeza de uma das bacias. Segundo nota divulgada à imprensa local, “O incidente resultou no derramamento de parte desses precipitados contendo pequena concentração de urânio, sobre uma área controlada de terreno de argila compactada e brita,
de aproximadamente 70 m2.” A quantidade de urânio que vazou não foi informada.

A nota afirma que não houve danos ao meio ambiente - apesar de o trabalho de remoção dos precipitados ainda não ter sido finalizado. Informa também que seus trabalhadores usavam equipamentos de proteção adequados e não foram atingidos.

O relatório “Ciclo do Perigo”, lançado pelo Greenpeace em 2008 aponta que acidentes na mina são freqüentes. Foram verificados também problemas de segurança do trabalho para quem opera a mina: em agosto de 2008, um funcionário concursado da INB aceitou conversar com o Greenpeace, mas não quis ser identificado por receio de represálias. Ele é operador na produção de urânio e fez diversas acusações à empresa. Disse que o dosímetro utilizado para medir radiação ficou “quebrado por mais de seis meses e que as máscaras contra inalação de radionuclídeos estavam com filtros usados e com data de validade vencida”. Apenas um exemplo das condições de operação da mina.

A INB tentou esconder os acidentes por diversas vezes, o que no ano passado levou o IBAMA a aplicar uma multa de 1 milhão de reais na empresa. Desta vez, a INB informa que o IBAMA e a CNEN já foram notificados. Até agora, porém nenhum desses órgãos divulgou a extensão e gravidade do acidente.

Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Blog/

domingo, 2 de maio de 2010

Por : Natália Falcón


Neste sábado o grupo de voluntários do Greenpeace em Salvador iniciou uma nova etapa da atividade de Limpeza de Praias, dessa vez a atividade aconteceu em uma nova praia, Ondina. A meta é ficar em torno de quatro meses trabalhando com a coleta de lixo e conscientização dos banhistas, barraqueiros e vendedores ambulantes.

A praia encontra-se carente de assistência no que se refere ao lixo, nela existe um emissário (tubulação que lança esgoto no mar), e devido às correntes dejetos de outras praias muitas vezes vão parar na praia de Ondina. A atividade foi a primeira desde a seleção para novos voluntários, que compareceram em peso e fizeram toda a diferença.

A limpeza da praia de Ondina foi bem-sucedida, grande quantidade de lixo foi retirada, nove sacos (25 kg cada), até um pneu foi desenterrado. A sensibilização através da conversa com banhistas e barraqueiros também deu resultados, ficamos a par dos principais problemas da praia, nos apresentamos e pedimos sugestões para juntos tentar solucioná-los.