quinta-feira, 22 de outubro de 2009

24 - Dia Global de Ação Climática

Para mais informações: http://projetoimpactos.wordpress.com

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O espirito do Surf vibra e sofre no Panamericano de Ilhéus

1976. Eu completava dez anos de idade, e ganhei uma prancha de isopor do meu pai. Foi rápido – observando as imagens de surf na televisão, e mesmo dos primeiros surfistas em Morro de São Paulo, aprendi a ficar em pé na pranchinha, do meu tamanho. Com o tempo, fui convivendo tão profundamente com a natureza da costa baiana e brasileira que o surf e a beleza desta costa se revelam hoje para mim, e creio, para tantos surfistas, como duas faces do mesmo santuário. Anos depois, comecei a participar de campeonatos em Valença, pequenas competições na praia do Guaibim. A disputa pelo primeiro lugar movia o coração de muitos surfistas, mas a paz daquele esporte continuaria presente no meu coração, mesmo que o cenário fosse tomado de públicos estranhos, patrocínios e interesses diversos ao esporte.

Novamente assisto a cena - Ilhéus, município localizado no sul da Bahia, será cenário do Pan American Surfing Games, que reunirá, de 7 a 14 de novembro, na Praia de Batuba, em Olivença, competidores de 20 países do continente. A comunicação oficial do evento tem uma estratégia imbutida – promover a imagem de empresas e entidades patrocinadoras, algo absolutamente natural em eventos deste tipo. A diferença deste campeonato é que uma das empresas patrocinadoras é a BAMIN, uma empresa de capital indiano e do Casaquistão (até onde se sabe) que tem foco na exportação de minério de ferro de Caetité - além do altíssimo impacto possível na região da jazida, o negócio se complica porque a idéia da empresa, junto com o governo da Bahia, é de escoar o produto pelas praias limpas da Praia do Norte, mais precisamente a Ponta da Tulha. Importante balneário do povo grapiúna, esta costa ficou famosa em todo o mundo pela altíssima biodiversidade de suas florestas. Milhares de pessoas trabalham hoje nesta região com o turismo, a pesca e a agricultura familiar, a maioria produtores orgânicos. Escolas como o Dendê da Serra e Rosa dos Ventos, ao lado do Parque do Conduru, formam crianças junto com a natureza preservada, ensinando-as o valor do meio ambiente desde as primeiras letras.
A propaganda do evento continua : serão mais de 300 surfistas classificados em seus países de origem através de competições qualificatórias que disputarão, em Ilhéus, o título de “melhor da América” em várias categorias. A BAMIN, pegando carona no surf, quer nos vender a idéia de que a empresa está associada a um esporte movido física e espiritualmente pela natureza, desde os primórdios, na polinésia.
Vale a pena dizer para os surfistas locais e americanos de tantos países que virão para este evento aquilo que a empresa faz questão de omitir – Em busca do lucro da mineração, a empresa poderá comprometer uma área de proteção ambiental – a Lagoa Encantada, e muitos quilômetros de praias poderão ser poluídos com o pó de ferro, além dos impactos da zona portuária em um local atualmente muito preservado. Baleias, tartarugas, golfinhos, corais e uma infinidade de peixes estão já sentindo uma presença estranha nesta costa, com as investidas da Bamin sobre os oceanos, em pesquisas do fundo, tentando mostrar a viabilidade técnica de um mal negócio para Ilhéus – transformar a maravilhosa costa do norte em um pátio de minérios.
Para beneficiar a quem ? Os surfistas de toda a região estarão curiosos, durante o campeonato, para saber quem são os melhores surfistas da América. Nós, do outro lado da mídia, sabemos que o evento tem um outro propósito – melhorar a imagem de uma empresa que quer destruir o encanto do nosso litoral em fração de meses, movidos pelo dinheiro do ferro, litoral que foi feito com muito carinho ao longo de milhões de anos.
Fica a pergunta no meio das ondas de Batuba, em Olivença - a Bamin deve mesmo explorar o ferro de Caetité, mesmo causando tanto impacto para os moradores daquela região ? A sua logística faz sentido pela APA da Lagoa Encantada, destruindo uma das mais belas paisagens do litoral americano ? Enquanto esperarem as ondas, no out side, os atletas ficarão se perguntando o que eles e elas têm a ver com tudo isso. E é óbvio que tem !

Rui Rocha, ambientalista desde 1990, é empreendedor Ashoka e atua no Instituto Floresta Viva, no Sul da Bahia. Natural de Valença, vive em Ilhéus desde 1996. Membro do Conselho de Meio Ambiente de Ilhéus, cidade onde vive com a sua familia, tem criticado desde janeiro de 2008 o projeto da BAMIN no Sul da Bahia, junto com ativistas e profissionais de todo o Brasil. É um dos membros da Rede Sul da Bahia Justa e Sustentável.

Fonte:http://www.greenblog.org.br/

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

O dia em que a CTNBio se assustou



Quem acompanhou o protesto do Greenpeace contra a liberação do arroz transgênico hoje (15/10), na transmissão ao vivo pelo nosso blog ou viu a ação pela mídia, nem imagina o que se passava nos corredores do Ministério da Ciência e Tecnologia (onde foi realizada a manifestação). O presidente da CTNBio bem que tentou passar uma imagem de calma. Depois que os primeiros ativistas já estavam no palco com a fantasia da Dilma e com duas faixas, o próprio presidente da CTNBio, Walter Colli, deu ordens para que os ativistas vestidos de macacão amarelo entrassem na sala de reunião.



A idéia era desqualificar a nossa manifestação. Colli chegou a comentar: vocês já fizeram o protesto, a mídia já registrou, agora podem ir embora para não atrapalhar a reunião. No início, os membros da comissão estavam até achando divertido. Riram, tiraram foto com a “Dilma” e fizeram piadinhas.



O que eles não contavam é que a gente não estava lá para brincadeira. Nossos ativistas suportaram um calor de quase 30ºC dentro de macacões sintéticos, usados para evitar contaminação, sem contar a voluntária que estava com a máscara da Dilma, de mais de três quilos, ainda cheirando a tinta. Meio desconcertado, mas insistindo na aparência de “nada está acontecendo”, primeiro Colli chamou a segurança. Depois, a polícia militar. E, por último, a Polícia Federal. Eles nada podiam fazer, já que não estávamos infringindo nenhuma lei. Nesse meio tempo, ele ainda chamou a atenção dos juristas que estavam na reunião e nada faziam.

Enquanto isso, as cenas mais inusitadas rolavam nos “bastidores”. Alguns membros da CTNBio tentavam destratar nossos ativistas dizendo que eles não tinham estudo, eram vagabundos ou muito jovens. Já funcionárias do Ministério da Ciência e Tecnologia parabenizavam a equipe e pediam uma das faixas usadas no protesto para guardar de recordação. Outra tentava convencer os ativistas a ficarem em um lugar que não incomodasse: no fundo da sala, por exemplo. Didaticamente, tivemos de explicar que a essência de qualquer protesto é, afinal, incomodar.

Foi difícil, exigiu resistência, paciência, estratégia, organização. Foram mais de duas horas acompanhando a reunião. Mas valeu a pena! A votação do arroz transgênico foi adiada.

Você também pode ajudar o Greenpeace a barrar esse absurdo. Participe da nossa cyberação, uma petição online em que a gente pede à ministra Dilma (virtual futura candidata do governo à Presidência, é bom lembrar) que não deixe o arroz nosso de cada dia virar transgênico.

Por: Vânia Alves

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Esse Lula é Baiano!

Por: Thuane Daébs

Nesta semana, alguns ativistas do Greenpeace estão em Brasília para pedir ao nosso presidente que ele vá pessoalmente a Copenhague para a Conferência do Clima da ONU (a COP15) e lá ele tome medidas contra o aquecimento global, entre elas reduzir a zero o Desmatamento da Amazônia, tornar pelo menos 25% das nossas energias em renováveis e a proteção dos oceanos. Para isso, os ativistas foram com fantasias que aludissem a esses pedidos. A fantasia da vaca que nos faz lembrar o desmatamento na Amazônia pela pecuária, o ativista solar que nos mostra a funcionalidade da energia solar, a fantasia de tartaruga marinha para nos fazer pensar na proteção aos oceanos e, por fim, fantasiado de presidente Lula, temos o nosso coordenador do grupo local.
Representando não só o grupo de Salvador, como também todas as pessoas que desejam a presença do presidente em Copenhague para que ele tome medidas efetivas em prol do clima, Júlio César, coordenador do grupo de voluntários do Greenpeace em Salvador, passará essa semana em Brasília participando das atividades do Greenpeace.
Acompanhe as atividades (e o nosso coordenador também) pelo site do Greenpeace e também pelo Blog do Greenpeace Brasil.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Atividade na APAE


Por: Marcus Bahiense


O trabalho voluntário tem em si uma grandiosidade realmente incomensurável.
Gratificante poder ajudar a conscientizar pessoas especiais que cuidam de pessoas mais especiais ainda! Mães e pais, tios e tias, funcionários e voluntários merecem de pé nosso aplauso pelo lindo trabalho feito.
A atividade na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), nesta última quinta-feira (08/10), teve uma boa repercussão entre aqueles que presenciaram nosso trabalho e entre os voluntários, que apesar das pequenas dificuldades, não fizeram por menos nesta atividade com um toque maior de emoção.
Entre nossos afazeres na atividade, tiramos fotos das mães heroínas que salvam o planeta pelos filhos, nosso banner gigante e a petição que “convida” o presidente a ir pessoalmente à COP 15 para tratar de assuntos condizentes às mudanças climáticas, tema da tão falada reunião.
Tivemos uma recepção maravilhosa. Receberam-nos de forma calorosa, com uma faixa, modesta, mas sincera, de boas vindas! Ganhamos os agradecimentos de todos, fomos parabenizados incontáveis vezes!
Boas idéias fizeram parte desta atividade, onde se foi cogitada a possibilidade de uma atividade periódica com os pais e voluntários das APAEs do Brasil onde o Greenpeace também se fizer presente. Discussão para ser levada num outro momento.
À APAE Salvador, parabéns pelo esforço de vocês!
Muito obrigado pelo acolhimento!
Em nome do Grupo de Voluntários do Greenpeace Salvador.

domingo, 4 de outubro de 2009

França: Nuclear aqui NÃO!

Por: Thuane Daébs

Neste ano, comemora-se o ano da França no Brasil. Uma oportunidade “ótima” para o Sarkozy fazer a propaganda da energia nuclear e convencer as pessoas de que esta é a solução para o clima. O Greenpeace é contra a energia nuclear por entender que é uma energia cara, suja e perigosa. O que é mesmo difícil de entender é o porquê de se investir em nuclear se o Brasil tem potencial para as energias renováveis e, na relação custo-benefício, são muito mais viáveis.
Vários eventos culturais têm acontecido por conta do Ano da França no Brasil e a Areva, estatal francesa que desenvolve os reatores nucleares, é uma das principais patrocinadoras desses eventos. Para manifestar nosso repúdio à energia nuclear, estivemos neste último sábado (03/10) no Museu de Arte Moderna no local onde acontecia uma exposição que está dentro da programação “Ano da França no Brasil”.
Seis voluntários seguravam placas com imagens relacionadas ao maior desastre da energia nuclear, Chernobyl. Alguns outros recolheram assinaturas para entregar ao nosso presidente no final do ano e conversaram com as pessoas para esclarecer nossa atividade ali e dizer que a presença destacada da França em nosso país vai muito mais além dos eventos culturais.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Para mais informações: http://projetoimpactos.wordpress.com

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

1976. Eu completava dez anos de idade, e ganhei uma prancha de isopor do meu pai. Foi rápido – observando as imagens de surf na televisão, e mesmo dos primeiros surfistas em Morro de São Paulo, aprendi a ficar em pé na pranchinha, do meu tamanho. Com o tempo, fui convivendo tão profundamente com a natureza da costa baiana e brasileira que o surf e a beleza desta costa se revelam hoje para mim, e creio, para tantos surfistas, como duas faces do mesmo santuário. Anos depois, comecei a participar de campeonatos em Valença, pequenas competições na praia do Guaibim. A disputa pelo primeiro lugar movia o coração de muitos surfistas, mas a paz daquele esporte continuaria presente no meu coração, mesmo que o cenário fosse tomado de públicos estranhos, patrocínios e interesses diversos ao esporte.

Novamente assisto a cena - Ilhéus, município localizado no sul da Bahia, será cenário do Pan American Surfing Games, que reunirá, de 7 a 14 de novembro, na Praia de Batuba, em Olivença, competidores de 20 países do continente. A comunicação oficial do evento tem uma estratégia imbutida – promover a imagem de empresas e entidades patrocinadoras, algo absolutamente natural em eventos deste tipo. A diferença deste campeonato é que uma das empresas patrocinadoras é a BAMIN, uma empresa de capital indiano e do Casaquistão (até onde se sabe) que tem foco na exportação de minério de ferro de Caetité - além do altíssimo impacto possível na região da jazida, o negócio se complica porque a idéia da empresa, junto com o governo da Bahia, é de escoar o produto pelas praias limpas da Praia do Norte, mais precisamente a Ponta da Tulha. Importante balneário do povo grapiúna, esta costa ficou famosa em todo o mundo pela altíssima biodiversidade de suas florestas. Milhares de pessoas trabalham hoje nesta região com o turismo, a pesca e a agricultura familiar, a maioria produtores orgânicos. Escolas como o Dendê da Serra e Rosa dos Ventos, ao lado do Parque do Conduru, formam crianças junto com a natureza preservada, ensinando-as o valor do meio ambiente desde as primeiras letras.
A propaganda do evento continua : serão mais de 300 surfistas classificados em seus países de origem através de competições qualificatórias que disputarão, em Ilhéus, o título de “melhor da América” em várias categorias. A BAMIN, pegando carona no surf, quer nos vender a idéia de que a empresa está associada a um esporte movido física e espiritualmente pela natureza, desde os primórdios, na polinésia.
Vale a pena dizer para os surfistas locais e americanos de tantos países que virão para este evento aquilo que a empresa faz questão de omitir – Em busca do lucro da mineração, a empresa poderá comprometer uma área de proteção ambiental – a Lagoa Encantada, e muitos quilômetros de praias poderão ser poluídos com o pó de ferro, além dos impactos da zona portuária em um local atualmente muito preservado. Baleias, tartarugas, golfinhos, corais e uma infinidade de peixes estão já sentindo uma presença estranha nesta costa, com as investidas da Bamin sobre os oceanos, em pesquisas do fundo, tentando mostrar a viabilidade técnica de um mal negócio para Ilhéus – transformar a maravilhosa costa do norte em um pátio de minérios.
Para beneficiar a quem ? Os surfistas de toda a região estarão curiosos, durante o campeonato, para saber quem são os melhores surfistas da América. Nós, do outro lado da mídia, sabemos que o evento tem um outro propósito – melhorar a imagem de uma empresa que quer destruir o encanto do nosso litoral em fração de meses, movidos pelo dinheiro do ferro, litoral que foi feito com muito carinho ao longo de milhões de anos.
Fica a pergunta no meio das ondas de Batuba, em Olivença - a Bamin deve mesmo explorar o ferro de Caetité, mesmo causando tanto impacto para os moradores daquela região ? A sua logística faz sentido pela APA da Lagoa Encantada, destruindo uma das mais belas paisagens do litoral americano ? Enquanto esperarem as ondas, no out side, os atletas ficarão se perguntando o que eles e elas têm a ver com tudo isso. E é óbvio que tem !

Rui Rocha, ambientalista desde 1990, é empreendedor Ashoka e atua no Instituto Floresta Viva, no Sul da Bahia. Natural de Valença, vive em Ilhéus desde 1996. Membro do Conselho de Meio Ambiente de Ilhéus, cidade onde vive com a sua familia, tem criticado desde janeiro de 2008 o projeto da BAMIN no Sul da Bahia, junto com ativistas e profissionais de todo o Brasil. É um dos membros da Rede Sul da Bahia Justa e Sustentável.

Fonte:http://www.greenblog.org.br/

quinta-feira, 15 de outubro de 2009



Quem acompanhou o protesto do Greenpeace contra a liberação do arroz transgênico hoje (15/10), na transmissão ao vivo pelo nosso blog ou viu a ação pela mídia, nem imagina o que se passava nos corredores do Ministério da Ciência e Tecnologia (onde foi realizada a manifestação). O presidente da CTNBio bem que tentou passar uma imagem de calma. Depois que os primeiros ativistas já estavam no palco com a fantasia da Dilma e com duas faixas, o próprio presidente da CTNBio, Walter Colli, deu ordens para que os ativistas vestidos de macacão amarelo entrassem na sala de reunião.



A idéia era desqualificar a nossa manifestação. Colli chegou a comentar: vocês já fizeram o protesto, a mídia já registrou, agora podem ir embora para não atrapalhar a reunião. No início, os membros da comissão estavam até achando divertido. Riram, tiraram foto com a “Dilma” e fizeram piadinhas.



O que eles não contavam é que a gente não estava lá para brincadeira. Nossos ativistas suportaram um calor de quase 30ºC dentro de macacões sintéticos, usados para evitar contaminação, sem contar a voluntária que estava com a máscara da Dilma, de mais de três quilos, ainda cheirando a tinta. Meio desconcertado, mas insistindo na aparência de “nada está acontecendo”, primeiro Colli chamou a segurança. Depois, a polícia militar. E, por último, a Polícia Federal. Eles nada podiam fazer, já que não estávamos infringindo nenhuma lei. Nesse meio tempo, ele ainda chamou a atenção dos juristas que estavam na reunião e nada faziam.

Enquanto isso, as cenas mais inusitadas rolavam nos “bastidores”. Alguns membros da CTNBio tentavam destratar nossos ativistas dizendo que eles não tinham estudo, eram vagabundos ou muito jovens. Já funcionárias do Ministério da Ciência e Tecnologia parabenizavam a equipe e pediam uma das faixas usadas no protesto para guardar de recordação. Outra tentava convencer os ativistas a ficarem em um lugar que não incomodasse: no fundo da sala, por exemplo. Didaticamente, tivemos de explicar que a essência de qualquer protesto é, afinal, incomodar.

Foi difícil, exigiu resistência, paciência, estratégia, organização. Foram mais de duas horas acompanhando a reunião. Mas valeu a pena! A votação do arroz transgênico foi adiada.

Você também pode ajudar o Greenpeace a barrar esse absurdo. Participe da nossa cyberação, uma petição online em que a gente pede à ministra Dilma (virtual futura candidata do governo à Presidência, é bom lembrar) que não deixe o arroz nosso de cada dia virar transgênico.

Por: Vânia Alves

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Por: Thuane Daébs

Nesta semana, alguns ativistas do Greenpeace estão em Brasília para pedir ao nosso presidente que ele vá pessoalmente a Copenhague para a Conferência do Clima da ONU (a COP15) e lá ele tome medidas contra o aquecimento global, entre elas reduzir a zero o Desmatamento da Amazônia, tornar pelo menos 25% das nossas energias em renováveis e a proteção dos oceanos. Para isso, os ativistas foram com fantasias que aludissem a esses pedidos. A fantasia da vaca que nos faz lembrar o desmatamento na Amazônia pela pecuária, o ativista solar que nos mostra a funcionalidade da energia solar, a fantasia de tartaruga marinha para nos fazer pensar na proteção aos oceanos e, por fim, fantasiado de presidente Lula, temos o nosso coordenador do grupo local.
Representando não só o grupo de Salvador, como também todas as pessoas que desejam a presença do presidente em Copenhague para que ele tome medidas efetivas em prol do clima, Júlio César, coordenador do grupo de voluntários do Greenpeace em Salvador, passará essa semana em Brasília participando das atividades do Greenpeace.
Acompanhe as atividades (e o nosso coordenador também) pelo site do Greenpeace e também pelo Blog do Greenpeace Brasil.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009


Por: Marcus Bahiense


O trabalho voluntário tem em si uma grandiosidade realmente incomensurável.
Gratificante poder ajudar a conscientizar pessoas especiais que cuidam de pessoas mais especiais ainda! Mães e pais, tios e tias, funcionários e voluntários merecem de pé nosso aplauso pelo lindo trabalho feito.
A atividade na APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), nesta última quinta-feira (08/10), teve uma boa repercussão entre aqueles que presenciaram nosso trabalho e entre os voluntários, que apesar das pequenas dificuldades, não fizeram por menos nesta atividade com um toque maior de emoção.
Entre nossos afazeres na atividade, tiramos fotos das mães heroínas que salvam o planeta pelos filhos, nosso banner gigante e a petição que “convida” o presidente a ir pessoalmente à COP 15 para tratar de assuntos condizentes às mudanças climáticas, tema da tão falada reunião.
Tivemos uma recepção maravilhosa. Receberam-nos de forma calorosa, com uma faixa, modesta, mas sincera, de boas vindas! Ganhamos os agradecimentos de todos, fomos parabenizados incontáveis vezes!
Boas idéias fizeram parte desta atividade, onde se foi cogitada a possibilidade de uma atividade periódica com os pais e voluntários das APAEs do Brasil onde o Greenpeace também se fizer presente. Discussão para ser levada num outro momento.
À APAE Salvador, parabéns pelo esforço de vocês!
Muito obrigado pelo acolhimento!
Em nome do Grupo de Voluntários do Greenpeace Salvador.

domingo, 4 de outubro de 2009

Por: Thuane Daébs

Neste ano, comemora-se o ano da França no Brasil. Uma oportunidade “ótima” para o Sarkozy fazer a propaganda da energia nuclear e convencer as pessoas de que esta é a solução para o clima. O Greenpeace é contra a energia nuclear por entender que é uma energia cara, suja e perigosa. O que é mesmo difícil de entender é o porquê de se investir em nuclear se o Brasil tem potencial para as energias renováveis e, na relação custo-benefício, são muito mais viáveis.
Vários eventos culturais têm acontecido por conta do Ano da França no Brasil e a Areva, estatal francesa que desenvolve os reatores nucleares, é uma das principais patrocinadoras desses eventos. Para manifestar nosso repúdio à energia nuclear, estivemos neste último sábado (03/10) no Museu de Arte Moderna no local onde acontecia uma exposição que está dentro da programação “Ano da França no Brasil”.
Seis voluntários seguravam placas com imagens relacionadas ao maior desastre da energia nuclear, Chernobyl. Alguns outros recolheram assinaturas para entregar ao nosso presidente no final do ano e conversaram com as pessoas para esclarecer nossa atividade ali e dizer que a presença destacada da França em nosso país vai muito mais além dos eventos culturais.