Por: Thuane Daébs

Neste ano, comemora-se o ano da França no Brasil. Uma oportunidade “ótima” para o Sarkozy fazer a propaganda da energia nuclear e convencer as pessoas de que esta é a solução para o clima. O Greenpeace é contra a energia nuclear por entender que é uma energia cara, suja e perigosa. O que é mesmo difícil de entender é o porquê de se investir em nuclear se o Brasil tem potencial para as energias renováveis e, na relação custo-benefício, são muito mais viáveis.
Vários eventos culturais têm acontecido por conta do Ano da França no Brasil e a Areva, estatal francesa que desenvolve os reatores nucleares, é uma das principais patrocinadoras desses eventos. Para manifestar nosso repúdio à energia nuclear, estivemos neste último sábado (03/10) no Museu de Arte Moderna no local onde acontecia uma exposição que está dentro da programação “Ano da França no Brasil”.
Seis voluntários seguravam placas com imagens relacionadas ao maior desastre da energia nuclear, Chernobyl. Alguns outros recolheram assinaturas para entregar ao nosso presidente no final do ano e conversaram com as pessoas para esclarecer nossa atividade ali e dizer que a presença destacada da França em nosso país vai muito mais além dos eventos culturais.