Por Thuane Daébs
Ontem (31/10) acontecia no Palacete das Artes em Salvador a exposição “Auguste Rodin, homem e gênio”, evento dentro da programação “Ano da França no Brasil” e patrocinado pela Areva, estatal francesa que desenvolve os reatores nucleares. Em protesto à energia nuclear e para levar a mensagem “França, nuclear aqui NÃO” nossos voluntários seguraram 6 placas com imagens do acidente em Chernobyl em frente à fila de pessoas que aguardavam para ver a exposição. Apesar de Chernobyl ter sido o maior acidente nuclear já ocorrido, não precisávamos ir tão longe. Em Caetité, cidade a mais de 700 km de Salvador, foi constatada pelo Greenpeace no ano passado a contaminação da água com uma concentração de urânio sete vezes maior que a permitida devido à mineração de urânio pela INB, Indústrias Nucleares do Brasil. Semana passada alguns voluntários daqui de Salvador estiveram lá e puderam ver de perto a realidade da comunidade que vive próxima e exposta à mineração. Não podemos esquecer também que a rota do urânio passa dentro da nossa cidade. Aliás, todo o programa nuclear do Brasil começa aqui na Bahia. Isto não é um privilégio.
Por causa destes e de muitos outros motivos que tornam a energia nuclear inviável, o Greenpeace é contra esta energia suja, cara e perigosa.


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